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O Grupo de Estudos
Religiosos Amigos de Israel é composto por pessoas não judias, que amam a nação
de Israel, bem como o povo judeu, estudamos e respeitamos suas crenças,
tradições, costumes, e nos comprometemos orar sempre para que haja paz em Jerusalém e em todo território de Israel.
Na cidade de Piquete-SP o grupo se
encontra sob a liderança de Vicente Alves da Silva Filho.
QUE
O ETERNO DE ISRAEL, TE ABENCOE E TE GUARDE...
Quer nos conhecer
melhor, mande-nos um E-mail
Shalom
amigosdeisraelpiquete@yahoo.com.br
Um grande abraço e
Shalom.
Vicente Alves da
Silva Filho
RECOMENDAÇÕES A TODOS OS ANTI-SEMITAS:
Termo dado a todos
descendente de Sem filho de noé ou seja aos judeus.
Como devem se comportar no dia a dia para evitar todo o tipo de contato com a influência Judaica. Para
aqueles que não gostam do Povo Judeu e possui todo ódio gratuito por nosso povo e nosso sangue. Segue a todos os anti-semitas
de plantão algumas recomendações para que sigam estritamente seus conceitos filosóficos com a mais verdadeira
fidelidade, garra e determinação, afim de que realmente não tenham nenhum contato com algum tipo de influência Judaica,
disponibilizando a eles alguns itens a seguir:
1 - Um anti-semita, que padece de sífilis, não deve permitir
que o curem com Salvarsan Composto, que é um medicamento descoberto por um Judeu, Ehrlich. Também não deve,
em hipótese alguma, fazer análise que lhe permita determinar se tem tal enfermidade, já que estaria utilizando
a reação Wasserman, que serve para essa finalidade e que foi descoberta por esse Cientista Judeu;
2
- Um anti-semita que tenha se contagiado de difteria, não deve utilizar a reação Shik para se curar, porque o Judeu
Bela Shick foi seu inventor;
3 - Os anti-semitas devem estar dispostos a deixar suas taxas
sangüíneas sem nenhum controle, já que o tratamento de danos cerebrais e de surdez foi sistematizado pelo Judeu
Robert Baram;
4 - Os anti-semitas que sofrerem um colapso em seu sistema nervoso não devem permitir que sejam
enviados a uma clínica especializada, já que precisam recusar o emprego dos resultados das investigações de
um Judeu, ganhador do Prêmio Nobel, Otto Levi;
5 - Os anti-semitas, de qualquer faixa etária, devem evitar
o emprego das vitaminas, porque o descobridor de seu valor nutricional especial foi um Judeu, Kasimir Tunk;
6
- O anti-semita deve continuar morrendo ou permanecer inválido por paralisia infantil, porque o descobridor da vacina antipoliomielite
foi um Judeu, Jonas Salk;
7 - O anti-semita deve negar-se a empregar a Estreptomicina embora morra de tuberculose,
porque um Judeu, Zalman Waxman, inventou a droga contra essa enfermidade;
8 - Se um anti-semita suspeitar que
tem gonorréia, não deve tratar de obter diagnóstico algum, porque estaria empregando o método de um Judeu,
Neissuer, e também, jamais usar o medicamento Digitalis, descoberto pelo Judeu Ludwig Traube;
9 - Se
um anti-semita sofrer de dor de dentes, não deve empregar anestésicos a base de cocaína, já que estaria sendo amplamente beneficiado
pelos trabalhos e descobrimentos de dois Judeus, Widall e Weill;
10 - Se um anti-semita padece de diabetes,
não deve aplicar-se insulina, já que o trabalho de pesquisa foi de um Judeu, Minkowsky;
11 - Se um anti-semita
sofre de enxaquecas, não deve utilizar Piramidon e Antiprym, em razão dos trabalhos dos Judeus Spiro e Ellege;
12
- Um anti-semita com convulsões deve suportá-las com paciência, porque foi um Judeu, Oscar Leibovich, que pensou
em empregar cloro-hidrato; 13 - Todo anti-semita autêntico deve suportar suas enfermidades psíquicas, pois
Freud, o pai da psicanálise, foi Judeu;
14 - Os médicos anti-semitas - (essa é boa! "médico antisemita???" Se
tiver, gostaria de saber o que esse(s) médico(s) tem de humanos?) -devem descartar todos os descobrimentos
e avanços obtidos pelos prêmios Nobel, Niein - Voltear, Brangaj e Otto Warburg, e de muitos outros cientistas
e médicos Judeus de renome mundial;
15 - Por fim, um anti-semita fiel, autêntico e leal a seus conceitos filosóficos,
devem suportar de forma valente e consistente (assim como são em suas filosofias), a sífilis, a gonorréia, as enfermidades
cardíacas, as enxaquecas, o tifo, a diabetes, as desordens dentais, os danos cerebrais, a poliomielite, a nutrição
deficiente, as convulsões, a tuberculose, e muitos outras mais...
Evidentemente, poderíamos ter relacionado
a este pequeno e notável grupo de pesquisadores Judeus outra centena de pessoas da mesma origem, e que muito deram
de si no campo da arte, da música, da ciência, da tecnologia, da literatura, na política, nas ciências jurídicas
e etc - e tudo para o bem da humanidade. Certamente não faremos pela mais absoluta falta de espaço nos monitores
e HD's de nossos micros, e também, para não humilharmos mais ainda os intolerantes que não aceitam que os homens
sejam tratados por igual, independente de suas diferenças raciais e religiosas.
De minha parte encerro
por aqui. Não há mais o que dizer!
História de Israel
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Jerusalém - vista do Monte das Oliveiras | O povo judeu nasceu na Terra de Israel (Eretz Israel). Nela transcorreu uma etapa significativa de sua longa
história, cujo primeiro milênio está registrado na Bíblia; nela se formou sua identidade cultural, religiosa e nacional; e
nela se manteve ininterrupta, através dos séculos, sua presença física, mesmo depois do exílio forçado da maioria do povo.
Durante os longos anos de dispersão, o povo judeu jamais rompeu ou esqueceu sua ligação com sua terra. Com o estabelecimento
do Estado de Israel, em 1948, foi recuperada a independência judaica, perdida 2000 anos antes. A
área de Israel, dentro das fronteiras e linhas de cessar-fogo, inclusive os territórios sob o auto-governo palestino, é de
27.800 km2. Com sua forma longa e estreita, o país tem cerca de 470 Km de comprimento e mede 135 Km em seu ponto mais largo.
Limita-se com o Líbano ao Norte, com a Síria a Nordeste, a Jordânia a Leste, o Egito a Sudoeste e o Mar Mediterrâneo a Oeste. A distância entre montanhas e planícies, campos férteis e desertos pode ser coberta em poucos minutos.
A largura do país, entre o Mediterrâneo a Oeste e o Mar Morto, a Leste, pode ser cruzada de carro em cerca de 90 minutos;
e a viagem desde Metullah, no extremo Norte, a Eilat, o ponto mais meridional leva umas 9 horas. Israel
pode ser dividida em quatro regiões geográficas: três faixas paralelas que correm de Norte a Sul, e uma vasta zona, quase
toda árida, na metade Sul do país. Jerusalém Terra
de Deus, promessa para os homens
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Jerusalém | Jerusalém está edificada nas colinas da Judéia, a cerca de 70 Km do Mar Mediterrâneo, no centro de Israel. Eqüidistante
de Eilat, ao Sul, e de Metullah, ao Norte - os pontos extremos do país. Nesta geografia, acontecimentos inigualáveis que não
se repetem, mudaram o rumo da história do mundo. O nome da cidade é mencionado centenas de
vezes nas Escrituras Sagradas e em fontes egípcias. Jerusalém, do rei Melquisedeque e do Monte Moriá, onde o patriarca Abraão
esteve pronto para sacrificar o seu filho; Jerusalém, da capital do reino de Davi, do primeiro templo de Salomão e do segundo
templo, reconstruído por Herodes; Jerusalém, palco dos profetas Isaías e Jeremias, cujas pregações influenciaram atitudes
morais e religiosas da humanidade; Jerusalém, onde Jesus peregrinou, foi crucificado, ressuscitou e subiu ao Céu; Jerusalém,
da figueira que brotou, sinal dos tempos, relógio de Deus. Nomes e Significados Segundo o pesquisador, Pr. Enéas Tognini, o nome de Jerusalém aparece em registros antiqüíssimos.
Nos textos egípcios do Império Medo, foram grafados Rusalimun e Urusali-Mum. No texto Massorético, Yerusalaim. No aramaico
bíblico Yeruselem. E para nosso vernáculo chegou através do grego Hierousalem. A cidade,
antes de ser tomada pelos filhos de Israel, pertencia aos jebuseus. E nos escritos jebuseus lê-se Yebusi. Em Juízes 19:10
afirma-se que Jebus é Jerusalém, donde se conclui que o nome Jerusalém não é de origem hebraica. Nos
Salmos 87:2 e 51:18 e mais 179 vezes, Jerusalém é chamada Sião. Outros nomes na Bíblia e extra-bíblicos são dados a Jerusalém:
Cidade de Davi ( I Rs. 8.1); Cidade de Judá (II Cr. 25.28); Cidade Santa (Ne. 11.1 E Is. 52.1); Cidade de Deus (Is. 60.14)
(Sl. 87.2); Ariel (Is. 29.1); Ladeira de Deus (Is. 1.26); Cidade de Justiça (Is. 1.26); Cidade do Grande Rei (Mt. 5.35) ;
Aelia Capitolina (o primeiro nome do Imperador Adriano era Aelio e, em 135 d.C. esse foi o nome que se deu à cidade que paganizou);
El-Kuds (“a santa”, nome que o árabe deu a Jerusalém). Alguns estudiosos afirmam que a primeira parte da palavra
Jerusalém (a raiz IRW) encerra a idéia de fundamento, e “Salém” significa paz, portanto Jerusalém = cidade da
paz. Morada da paz! Eis o que significa Jerusalém na língua hebraica. Tempos Bíblicos A história judaica começou há mais ou menos 4000 anos (c. séc. XVII A.C.) - com o patriarca Abraão,
seu filho Isaque e seu neto - Jacó. Documentos encontrados na Mesopotâmia, que datam de 2000 - 1500 E.C., confirmam aspectos
de sua vida nômade, tal como a Bíblia descreve. O
Êxodo e o assentamento Após 400 anos de servidão, os israelitas foram conduzidos
à liberdade por Moisés que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por Deus para tirar Seu povo do Egito e retornar à
Terra de Israel, prometida a seus antepassados (sec. XIII-XII A.C). Durante 40 anos eles vagaram no deserto do Sinai, tornando-se
uma nação; lá receberam o Pentateuco, que inclui os Dez Mandamentos. O êxodo do Egito (1300 A.C.) deixou uma marca indelével
na memória nacional do povo judeu, e tornou-se um símbolo universal de liberdade e independência. Todo ano os judeus celebram
as festas de Pessach (a Páscoa judaica), Shavuot (Pentecostes) e Sucot (Festa dos Tabernáculos) relembrando os eventos ocorridos
naquela época. A Monarquia O reinado do
primeiro rei, Saul (1020 A.C.), permitiu a transição entre a organização tribal já frouxa e o pleno estabelecimento da monarquia,
sob David, seu sucessor. O Rei David (1004-965 A.C.) fez de Israel uma das potências da região
através de bem sucedidas expedições militares, entre as quais a derrota final dos filisteus, assim como as alianças políticas
com os reinos vizinhos. Ele unificou as doze tribos israelitas num só reino e estabeleceu sua capital, Jerusalém. David foi
sucedido por seu filho Salomão (965-930 A.C.) que consolidou ainda mais o reino. Salomão garantiu a paz para seu reino, tornando-o
uma das grandes potências da época. O auge do seu governo foi a construção do Templo de Jerusalém. A
Monarquia dividida Após a morte de Salomão (930 A.C.), uma insurreição aberta provocou
a cisão das tribos do norte e a divisão do país em dois reinos: o reino setentrional de Israel, formado pelas dez tribos do
Norte, e o reino meridional de Judá, no território das tribos de Judá e Benjamim. O Reino
de Israel, com sua capital Samaria, durou mais de 200 anos, e teve 19 reis; o Reino de Judá sobreviveu 350 anos, com sua capital,
Jerusalém, e teve o mesmo número de reis, todos da linhagem de David. Com a expansão dos impérios assírios e babilônicos,
tanto Israel quanto Judá, mais tarde, acabaram caindo sob domínio estrangeiro. O Reino de Israel foi destruído pelos assírios
(722 A.C.) e seu povo foi exilado e esquecido. Uns cem anos depois, a Babilônia conquistou o Reino de Judá, exilando a maioria
de seus habitantes e destruindo Jerusalém e o Templo (586 A.C.). Primeiro Exílio
(586 - 538 a.c.) A conquista babilônica foi o primeiro estado judaico (período do
Primeiro Templo), mas não rompeu a ligação do povo judeu com sua terra. Às margens dos rios da Babilônia, os judeus assumiram
o compromisso de lembrar para sempre da sua pátria: “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra
da sua destreza. Apegue-se a língua ao paladar, se não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.”
(Sl. 137.5,6) O exílio na Babilônia, que se seguiu à destruição do Primeiro Templo,
marcou o início da Diáspora Judaica. Lá, o judaísmo começou a desenvolver um sistema e um modo de vida religioso fora de sua
terra, para assegurar a sobrevivência nacional e a identidade espiritual do povo, concedendo-lhe a vitalidade necessária para
preservar seu futuro como uma nação. Dominação Estrangeira Os Períodos Persa e Helenístico (538-142 A.C.) Em
conseqüência de um decreto do Rei Ciro, da Pérsia, que conquistou o império babilônico, cerca de 50.000 judeus empreenderam
o primeiro retorno à Terra de Israel, sob a liderança de Zerobabel, da dinastia de David. Menos de um século mais tarde, o
segundo retorno foi liderado por Esdras, o Escriba. Durante os quatro séculos seguintes, os judeus viveram sob diferentes
graus de autonomia sob o domínio persa (538-333 A.C.) e helenístico - ptolemaico e selêucida (332-142 A.C.) A
repatriação dos judeus, sob a inspirada liderança de Esdras, a construção do segundo templo no sítio onde se erguera o primeiro,
a fortificação das muralhas de Jerusalém e o estabelecimento da Knesset Haguedolá (a Grande Assembléia), o supremo órgão religioso
e judicial do povo judeu, marcaram o início do segundo estado judeu (período do segundo templo). Como
parte do mundo antigo conquistado por Alexandre Magno, da Grécia (332 A.C.), a Terra de Israel continuava a ser uma teocracia
judaica, sob o domínio dos selêucidas, estabelecidos na Síria. Quando os judeus foram proibidos de praticar o judaísmo e seu
Templo foi profanado, como parte das tentativas gregas de impor a cultura e os costumes helenísticos a toda a população, desencadeou-se
uma revolta (166 a.C.) liderada por Matatias, da dinastia sacerdotal dos Hasmoneus, e mais tarde por seu filho, Judá, o Macabeu.
Os judeus entraram em Jerusalém e purificaram o Templo (164 A.C), eventos comemorados até hoje anualmente, na festa do Chanuká.
A Dinastia dos Hasmoneus ( 142-63 A.C.) Após
novas vitórias dos Hasmoneus (142 a.C.), os selêucidas restauraram a autonomia da Judéia (como era então chamada a Terra de
Israel) e, com o colapso do reino selêucida (129 a.C.), a independência judaica foi reconquistada. Sob a dinastia dos Hasmoneus,
que durou cerca de 80 anos, as fronteiras do reino eram muito semelhantes às do tempo do Rei Salomão; o regime atingiu consolidação
política e a vida judaica floresceu. O Domínio Romano (63 - 313 A.C.) Quando os romanos substituíram os selêucidas no papel de grande potência regional, eles concederam
ao rei Hasmoneus Hircano II autoridade limitada, sob o controle do governador romano sediado em Damasco. Os judeus eram hostis
ao novo regime, e os anos seguintes testemunharam muitas insurreições. Uma última tentativa de reconquistar a antiga glória
da dinastia dos Hasmoneus foi feita por Matatias Antígono, cuja derrota e morte trouxe fim ao governo dos Hasmoneus (40 a.C.);
o país tornou-se, então, uma província do Império Romano. Em 37 a.C., Herodes, genro de Hircano
II, foi nomeado Rei da Judéia pelos romanos. Foi-lhe concedida autonomia quase ilimitada nos assuntos internos do país, e
ele se tornou um dos mais poderosos monarcas da região oriental do Império Romano, porém não conseguiu a confiança e o apoio
de seus súditos judeus. Dez anos após a morte de Herodes (4 a.C.), a Judéia caiu sob a administração
romana direta. À proporção que aumentava a opressão romana à vida judaica, crescia a insatisfação, que se manifestava por
violência esporádica, até que rompeu uma revolta total em 66 a.C.. As forças romanas, lideradas por Tito, superiores em número
e armamento, arrasaram finalmente Jerusalém (70 a.C.) e posteriormente derrotaram o último baluarte judeu em Massada (73 a.C.). A destruição total de Jerusalém e do Templo foi uma catástrofe para o povo judeu. De acordo com
o historiador da época, Flavio Josefo, centenas de milhares de judeus pereceram durante o cerco a Jerusalém e em outros pontos
do país, e outros milhares foram vendidos como escravos. Um último breve período de soberania
judaica na era antiga foi o que se seguiu à revolta de Shimon Bar Kochbá (132 a.C.), quando Jerusalém e a Judéia foram reconquistadas.
No entanto, dado o poder massivo dos romanos, o resultado era inevitável. Três anos depois, segundo o costume romano, Jerusalém
foi “sulcada por uma junta de bois”; a judéia foi rebatizada de Palestina e a Jerusalém foi dado o novo nome de
Aelia Capitolina. O Domínio Bizantino (313-646 d.C.) No final do sec. IV, após a conversão do imperador Constantino ao cristianismo e a fundação do
Império Bizantino, a Terra de Israel se tornara um país predominantemente cristão. Os judeus estavam privados de sua relativa
autonomia anterior, assim como do direito de ocupar cargos públicos; também lhes era proibida a entrada em Jerusalém, com
exceção de um dia por ano (Tishá be Av - dia 9 de Av), quando podiam prantear a destruição do Templo. A
invasão persa de 614 d.C., contou com o auxílio dos judeus, animados pela esperança messiânica da Libertação. Em gratidão
por sua ajuda eles receberam o governo de Jerusalém; este interlúdio, porém, durou apenas três anos. Subseqüentemente, o exército
bizantino recuperou o domínio da cidade (629 d.C.), e os habitantes judeus foram novamente expulsos.
Domínio Árabe (639-1099 d.C.) A conquista
do país pelos árabes ocorreu quatro anos após a morte de Maomé (632 d.C.) e durou mais de quatro séculos, sob o governo de
Califas estabelecidos primeiramente em Damasco, depois em Bagdá e no Egito. No início do domínio muçulmano, os judeus novamente
se instalaram em Jerusalém, e a comunidade judaica recebeu o costumeiro status de proteção concedido aos não-muçulmanos sob
domínio islâmico, que lhes garantia a vida, as propriedades e a liberdade de culto, em troca do pagamento de taxas especiais
e impostos territoriais. Contudo, a introdução subseqüente de restrições contra os não-muçulmanos
(717 d.C.) afetou a vida pública dos judeus, assim como sua observância religiosa e seu status legal. Pelo fim do sec. XI,
a comunidade judaica da Terra de Israel havia diminuído consideravelmente. Os Cruzados
(1099-1291 d.C.) Nos 200 anos seguintes, o país foi dominado pelos Cruzados que,
atendendo a um apelo do Papa Urbano II, partiram da Europa para recuperar a Terra Santa das mãos dos “infiéis”.
Em julho de 1099, após um cerco de cinco semanas, os cavaleiros da Primeira Cruzada e seu exército de plebeus capturaram Jerusalém,
massacrando a maioria de seus habitantes não-cristãos. Entrincheirados em suas sinagogas,
os judeus defenderam seu quarteirão, mas foram queimados vivos ou vendidos como escravos. Nas poucas décadas que se sucederam,
os cruzados estenderam seu poder sobre o restante do país. Após a derrota dos cruzados pelo exército de Saladino (1187 d.C.),
os judeus passaram a gozar de liberdade, inclusive o direito de viver em Jerusalém. O domínio cruzado sobre o país chegou
ao fim com a derrota final frente aos mamelucos (1291 d.C.) uma casta militar muçulmana que conquistara o poder no Egito. O Domínio Mameluco (1291-1516 d.C.) Sob o domínio
mameluco, o país tornou-se uma província atrasada, cuja sede de governo era em Damasco. O período de decadência sob os mamelucos
foi obscurecido ainda por revoltas políticas e econômicas, epidemias, devastação por gafanhotos e terríveis terremotos. O Domínio Otomano (1517-1917 d.C) Após
a conquista otomana, em 1517, o país foi dividido em quatro distritos, ligados administrativamente à província de Damasco;
a sede do governo era em Istambul. No começo da era otomana, cerca de 1000 famílias judias viviam na Terra de Israel, em Jerusalém,
Nablus (Sichem), Hebron, Gaza, Safed (Tzfat) e algumas aldeias da Galiléia. A comunidade se compunha de descendentes de judeus
que nunca haviam deixado o país, e de imigrantes da África do Norte e da Europa. Um governo
eficiente, até a morte do sultão Suleiman, o Magnífico (1566 d.C.), trouxe melhorias e estimulou a imigração judaica. À proporção
que o governo otomano declinava e perdia sua eficiência, o país foi caindo de novo em estado de abandono geral. No final do
séc. XVIII, a maior parte das terras pertencia a proprietários ausentes, que as arredavam a agricultores empobrecidos pelos
impostos elevados e arbitrários. As grandes florestas da Galiléia e do monte Carmelo estavam desnudas; pântanos e desertos
invadiam as terras produtivas. O sec. XIX testemunhou os primeiros sinais de que o atraso
medieval cedia lugar ao progresso. Eruditos ingleses, franceses e americanos iniciavam estudos de arqueologia bíblica. Foram
inauguradas rotas marítimas regulares entre a Terra de Israel e a Europa, instaladas conexões postais e telegráficas e construída
a primeira estrada, entre Jerusalém e Iafo. A situação dos judeus do país foi melhorando, e a população judaica aumentou consideravelmente.
Inspirados pela ideologia sionista, dois grandes fluxos de judeus da Europa Oriental chegaram ao país, no final do sec. XIX
e início do sec. X. Resolvidos a restaurar sua pátria através do trabalho agrícola, estes pioneiros começaram pela recuperação
da terra árida, construíram novas colônias e lançaram os fundamentos do que mais tarde se tornaria uma próspera economia agrícola. Ao romper a I Guerra Mundial (1914), a população judaica do país totalizava 85.000 habitantes,
em contraste com os 5.000 do início do séc. XVI. Em dezembro de 1917, as forças britânicas,
sob o comando do General Allemby, entraram em Jerusalém, pondo fim a 400 anos de domínio otomano. O
Domínio Britânico (1918-1948) Em julho de 1922, a Liga das Nações confiou à Grã-Bretanha
o mandato sobre a Palestina (nome pelo qual o país era designado na época). Reconhecendo a "ligação histórica do povo judeu
com a Palestina", recomendava que a Grã-Bretanha facilitasse o estabelecimento de um lar nacional judaico na Palestina - Eretz
Israel (Terra de Israel). Dois meses depois, em setembro de 1922, o Conselho da Liga das Nações e a Grã-Bretanha decidiram
que as estimulações destinadas ao estabelecimento deste lar nacional judaico não seriam aplicadas à região situada a leste
do Rio Jordão, cuja área constituía os 3/4 do território do Mandato - e que mais tarde tornou-se o Reino Hashemita da Jordânia.
O Estado de Israel - 1948 Com a resolução
da ONU de 19 de novembro de 1947, em 14 de maio de 1948, data em que terminou o Mandato Britânico, a população judaica na
Terra de Israel era de 650.000 pessoas, formando uma comunidade organizada, com instituições políticas, sociais e econômicas
bem desenvolvidas - de fato, uma nação em todos os sentidos, e um estado ao qual só faltava o nome, porém opondo-se ao estabelecimento
do novo Estado os países árabes lançaram-se num ataque de várias frentes, dando origem à Guerra da Independência em 1948 -
1949, que defendeu a soberania que havia acabado de reconquistar. Com o fim da guerra, Israel concentrou seus esforços na
construção do estado pelo qual o povo tinha lutado tão longa e arduamente. A Guerra
dos Seis Dias - 1967 As esperanças por mais uma década de relativa tranqüilidade
se esvaneceram com a escalada dos ataques terroristas árabes através das fronteiras como Egito e a Jordânia. Ao fim de seis
dias de combates, os núcleos populacionais do norte do país ficavam livres do bombardeamento sírio, que durara 19 anos; a
passagem de navios israelenses e com destino a Israel, através do Estreito de Tiran estava assegurada; e Jerusalém, que estivera
dividida entre Israel e Jordânia desde 1949, foi reunificada sob a autoridade de Israel. A
Guerra de Iom Kipur - 1973 A relativa calma ao longo das fronteiras terminaram no
Dia da Expiação, o dia mais sagrado do calendário judaico, quando o Egito e a Síria lançaram um ataque de surpresa coordenado
contra Israel (6 de outubro de 1973). Durante as três semanas seguintes, as Forças de Defesa de Israel mudaram o rumo da batalha
e repeliram os ataques. Dois anos de difíceis negociações entre Israel e o Egito e entre Israel e a Síria resultaram em acordos
de separação de tropas, pelos quais Israel se retirou de parte dos territórios conquistados na guerra. Da
Guerra à Paz Embora a guerra de 1973 tenha custado a Israel um ano de seu PNB,
a economia já tinha se recobrado na segunda metade de 1974. Os investimentos estrangeiros cresceram, e quando Israel se tornou
um membro associado do MCE (1975), abriram-se novos mercados aos produtos israelenses. O turismo incrementou e o número anual
de visitantes ultrapassou o marco de um milhão. O círculo vicioso da rejeição por parte dos
árabes a todos os apelos de paz de Israel foi rompido com visita do Presidente Anuar Sadat a Jerusalém (novembro 1977), à
qual se seguiram negociações entre o Egito e Israel, sob os auspícios E.U., e que culminaram com os acordos de Camp David
(setembro). Século XXI Após
o assassinato do Primeiro-Ministro Ytzhak Rabin (Nov/95), o governo - de acordo com seu direito de nomear um dos ministros
(neste caso, obrigatoriamente um membro do Knesset - Parlamento Israelense) para exercer o cargo de primeiro-minstro até as
próximas eleições - nomeou o Ministro das Relações Exteriores Shimon Peres a esta função. As eleições de maio de 1996 trouxeram
ao poder uma coalizão governamental constituída de elementos nacionalistas, religiosos e centristas, chefiada por Benyamin
Netanyahu do Likud.
Principais momentos históricos |
XVII-VI a.C. |
Época Bíblica |
XVII |
Abraão, Isaque e Jacó - os patriarcas do povo judeu estabelecem-se na Terra de Israel. |
XIII |
Êxodo dos israelitas, que deixam o Egito conduzidos por Moisés e vagam no deserto durante 40 anos. |
XIII-XII |
Os israelitas se instalam na Terra de Israel |
1020 |
A monarquia judaica é estabelecida; Saul é o primeiro rei |
1000 |
Jerusalém torna-se a capital do reino de Davi |
960 |
O Primeiro Templo, centro nacional e espiritual do povo judeu, é construída em Jerusalém pelo Rei Salomão |
930 |
Divisão do reino: Judá e Israel |
722-720 |
O reino de Israel é destruído pelos assírios; 10 tribos exiladas (as “Dez Tribos Perdidas”) |
586 |
O reino de Judá é conquistado pela Babilônia. Jerusalém e o Primeiro Templo destruídos; a maioria dos judeus é exilada. |
538-142 |
Períodos Persa e Helenístico |
538-515 |
Muitos judeus retornam da Babilônia; o Templo é reconstruído |
332 |
Alexandre Magno conquista o país; domínio helenístico |
166-160 |
Revolta dos Macabeus (Hasmoneus) contra as restrições à prática do judaísmo e a profanação do Templo |
-129 |
Autonomia judaica sob a liderança dos Hasmoneus |
129-63 |
Independência judaica sob a monarquia dos Hasmoneus |
63 |
Jerusalém capturada pelo general romano Pompeu |
63-313 |
Domínio Romano |
63-4 |
O Rei Herodes, vassalo romano, governa a Terra de Israel. O Templo de Jerusalém é reformado. |
20-33 |
Ministério de Jesus, o Cristo |
66 d.C |
Revolta dos judeus contra Roma |
70 |
Destruição de Jerusalém e do Segundo Templo |
73 |
Último bastião judeu em Massada |
132-135 |
Revolta de Bar Kochba contra os romanos |
313-636 |
Domínio Bizantino |
614 |
Invasão Persa |
639-1099 |
Domínio árabe |
691 |
O Domo da Rocha é construída em Jerusalém pelo Califa Abd el-Malik, no local dos Templos (Primeiro e Segundo). |
1099-1291 |
Domínio Cruzado (Reino Latino de Jerusalém) |
1291-1516 |
Domínio Mameluco |
1517-1917 |
Domínio Otomano |
1860 |
Primeiro bairro construído fora dos muros de Jerusalém |
1881-1903 |
Primeira Aliá (imigração em grande escala), principalmente da Rússia |
1897 |
Primeiro Congresso Sionista, reunido por Teodoro Herzl em Basiléia, Suíça; fundação da Organização Sionista. |
1904-14 |
Segunda Aliá, principalmente da Rússia e Polônia |
1917 |
400 anos de domínio otomano chegam ao fim com a conquista britânica. Lord
Balfour, Ministro de Relações Exteriores britânico
declara o apoio ao estabelecimento de um lar nacional judaico na Palestina” |
1918-1948 |
Domínio Britânico |
1919-23 |
Terceira Aliá, principalmente da Rússia |
1922 |
A Liga das Nações confia à Grã-Bretanha o Mandato sobre a Palestina (Terra de Israel); ¾ da área são entregues à
Transjordânia, deixando apenas ¼ para o lar nacional judaico. Criação da Agência Judaica, representante da comunidade
judaica diante das autoridades do Mandato. |
1924-32 |
Quarta Aliá, principalmente da Polônia |
1933-30 |
Quinta Aliá, principalmente da Alemanha |
1939 |
O Livro Branco britânico limita drasticamente a imigração judaica |
1939-45 |
II Grande Guerra Mundial; Holocausto na Europa, onde 6 milhões de judeus, entre os quais 1,5 milhão de crianças. |
1947 |
A ONU propôs o estabelecimento dos estados árabes e judeu no país. Em 14 de maio de 1948 fim do Mandato Britânico. Proclamação
do Estado de Israel. |
A partir de 15 de maio de 1948, inicia-se, com a invasão de cinco exércitos árabes, a luta do povo judeu para fazer valer
o seu direito de permanecer na terra que Deus havia prometido a Abraão, Isaque e Israel, os patriarcas. |
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